Mónica Almeida receia que os 17 ativistas possam ficar detidos até março, numa altura em que as férias judiciais estão quase a começar.
Os jornalistas angolanos queixam-se de dificuldades na cobertura do julgamento dos 15+2 acusados de atos preparatórios de rebelião. As telecomunicações no tribunal e arredores estão bloqueadas.
O tribunal de Luanda que está julgar os 17 jovens acusados de preparem uma rebelião prolongou hoje aquele julgamento por mais uma semana, depois de em cinco dias apenas ter sido concluída a audição de dois arguidos.
DCIAP detetou alegados negócios milionários num protocolo com Angola. Só o ex-presidente do Instituto de Registos e Notariado terá conseguido contrato de um milhão de euros para rever leis.
Passaram quatro dias de julgamento e ainda só foram ouvidos três dos 15+2. Os interrogatórios poderão durar duas semanas, segundo um dos advogados de defesa, que critica a Procuradora, que estará a usar uma "máscara".
O tribunal de Luanda que está a julgar os 17 ativistas acusados de prepararem uma rebelião ordenou hoje a leitura, durante o julgamento, do livro de um dos arguidos, que serve de base à acusação, perante a crítica da defesa.
Esta quarta-feira (18.11) foi o terceiro dia do julgamento dos ativistas angolanos. Os advogados de defesa denunciaram aos juízes uma agressão, em pleno tribunal, dos agentes dos serviços prisionais a um dos ativistas.