O combate à corrupção em Angola, a bandeira do Presidente João Lourenço se tornou numa faca de dois gumes: por um lado estão os políticos endinheirados que vão impedindo o avanço deste combate e, por outro, as novas formas de corrupção, cuja pedalada a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE), com o antigo deputado do MPLA João Pinto à testa, não consegue acompanhar.
A recuperação pós-guerra de Angola foi marcada por importantes projectos de infra-estruturas destinados a revitalizar a sua economia e a ligar as suas ricas regiões do interior à costa. Entre estes, o Corredor do Lobito destaca-se como um grande desenvolvimento destinado a facilitar o comércio e estimular o crescimento económico.
Angola conta a partir desta sexta-feira com 175 novos procuradores que vão reforçar o sistema de justiça de modo a atender a demanda, empossados em cerimónia orientada pelo Procurador-Geral da República, Hélder Pitta Gróz.
Está detido empresário libanês, identificado como Mohamed Lakkis, de 54 anos de idade, por suposto envolvimento no assassinato de uma jovem de aparentemente 34 anos de idade, ocorrido, quinta-feira (15), no condomínio Belas Business Park, no Talatona, em Luanda.
Angola passa de 18 para 21 províncias, mas mudança é criticada. À DW, analista diz que as autarquias, e não a nova divisão, seriam mais eficazes para aproximar o governo do povo e resolver problemas estruturais do país.
Apesar de não ter reunido consenso entre os principais Grupos Parlamentares, UNITA e MPLA, foi aprovada, na última quarta- feira, 14, a Proposta de Lei sobre a Divisão Político-Administrativa do país, levando a “reboque” a iniciativa de divisão da província de Luanda, iniciativa do MPLA. Com a aprovação desta Lei, o país ganha três novas províncias, que se juntam às 18 já existentes.
Juristas angolanos mostraram ceticismo quanto à lei ao abrigo da qual o General Kamalata Numa da UNITA ficou sujeito a termo de identidade e residência e apresentações periódicas por alegado crime de ultraja ao estado, mas um deles fez recordar que as leis em vigor têm que ser aplicadas.