Com o caso a tornar-se rapidamente mais um embaraço internacional para o Governo angolano (o qual tem vindo a multiplicar as iniciativas de repressão política à medida que se aproxima a sucessão de José Eduardo dos Santos e que o preço do petróleo desce, ameaçando um contrato social pelo qual a corrupção em larga escala era tolerada em troco de um certo desenvolvimento no país), António Fortunato, diretor dos serviços prisionais angolanos, disse ao diário “Público” que a família continua a poder visitar Beirão.
O Fórum Consensual de Cabinda(FCC) está optimista quanto à possibilidade de em breve poder ter contactos preliminares com o Governo angolano para negociações sobreo futuro do território, disseram no Angola Fala Só os dois dirigentes máximos da organização.
O activista angolano Luaty Beirão foi transferido nesta sexta-feira por volta das 14 horas para o hospital-prisão de São Paulo, em Luanda, devido ao seu crítico estado de saúde.
O Director Nacional dos Serviços Penitenciários, Antonio Fortunato, garantiu hoje em Luanda, que o cidadão Luaty Beirão, envolvido no processo dos jovens detidos por tentativa de golpe de estado, está vivo, mas debilitado pelo facto deste recusar os alimentos servidos na penitenciária.
Em solidariedade, dezenas de pessoas concentram-se esta quinta-feira (08.10) no Largo da Independência, em Luanda, numa vigília para exigir a libertação dos ativistas que se encontram detidos há mais de 100 dias.
O secretário-geral adjunto da Jura Gaio Kakoma denunciou em Malanje o desaparecimento de um dos seus responsáveis juvenis.
A Amnistia Internacional renvou os seus esforços para garantir a libertação dos 16 activistas angolanos, incluindo o rapper Luaty Beirão, que está detido há mais de 100 dias.