Jornalista Luis Carlos
Licenciado em Jornalismo e Ciências Sociais é Administrador do site Angola 24 Horas
Depois das eleições de 24 de agosto de 2022 organizadas pelo MPLA, cozinhadas e misturadas pelo MPLA, com todas as irregularidades intencionais criadas pelo sistema, como: trocas de Assembleias, impedimentos de milhões de cidadãos a votar, impedimento de delegados de lista da FPU a não exercer suas actividades de fiscalizadores, a não assinatura das actas sínteses por parte dos delegados de listas do MPLA, a introdução de votos falsos nas urnas, a colaboração de agentes na transportação de urnas, o voto depois das 18h00 por parte de cidadãos em colaboração com delegados de lista do MPLA, a não permanência dos delegados adjuntos de lista da oposição a não votar nas assembleias de serviços e outros males relatados ao longo daquele dia.
O veterano jornalista angolano, José Neto Alves Fernandes, observa que o momento actual é por demais sensível, delicado, mas afigura-se incontornável porque é irreversível, pois, todo mundo escolhe cautelosamente as palavras antes de as proferir, antes de digitar no computador ou no inseparável telemóvel.
A investigadora Ana Lúcia Sá, do ISCTE-IUL, disse hoje à Lusa que apesar do forte crescimento eleitoral da UNITA, que averbou uma vitória incontestada em Luanda, o Presidente João Lourenço não precisa de dialogar politicamente com a oposição.
O antigo primeiro-ministro Marcolino Moco, que declarou o seu apoio à UNITA nas eleições de 24 de Agosto, disse que a "derrota copiosa" e aceite pelo "sistema em Luanda não se deve à "coitada" da Covid-19 ou ao desempenho de alguns dos dirigentes do MPLA, mas sim ao excessivo centralismo da capital.