O economista Carlos Rosado de Carvalho disse hoje que há condições para aumentar os salários em Angola, salientando que os trabalhadores com salário mínimo perderam 40% do poder de compra desde 2017, quando João Lourenço se tornou Presidente.
As centrais sindicais angolanas reafirmaram hoje que mantém a greve geral, com início previsto para quarta-feira, lamentando a falta de propostas concretas do Governo sobre as suas reivindicações, em seis rondas negociais já realizadas.
O Bureau Político do Comité Central do MPLA sugeriu, esta segunda-feira, um aumento gradual nos salários da função pública em 25 por cento por ano para equilibrar a sustentabilidade das empresas e das famílias.
A ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) defendeu, quarta-feira, em Luanda, um Salário Mínimo Nacional (SMN) que possa estar entre 40 e 96 mil kwanzas, para os trabalhadores das micro, médias e grandes empresas.
O Governo angolano e as centrais sindicais não chegaram a acordo sobre o caderno reivindicativo dos trabalhadores, mantendo-se a greve geral interpolada com início previsto para 20 de março.