Após 43 anos em Angola, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) encerra os seus escritórios no país, mas garante que o fim da operação não significa abandonar os mais de 55 mil refugiados que ali vivem.
O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) angolano garantiu hoje que vai continuar a apoiar refugiados da República Democrática do Congo (RDCongo) no assentamento do Lóvua, província da Lunda Norte, mesmo após o encerramento do ACNUR em Angola.
O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS, na sigla inglesa) disse hoje que o encerramento dos escritórios do ACNUR vai agravar as vulnerabilidades dos refugiados em Angola, sobretudo congoleses e ruandeses.
O Governo angolano voltou a emitir cartões de refugiados após um interregno de dez anos e entregou 1.200 cartões desde o arranque do processo, em setembro de 2023, noticiou hoje a imprensa angolana.