O Governo angolano estimou hoje a redução da taxa de fecundidade do país dos atuais 5,4 filhos para 3,2 por mulher até 2050, perspetivando, no entanto, um aumento populacional para o dobro dos atuais 35 milhões neste período.
O Standard Bank Angola alertou para o risco de o país perder a oportunidade de tornar o dividendo demográfico num pilar de sustentabilidade, devido à fraca qualidade da educação e incapacidade de geração de emprego, foi hoje anunciado.
Angola, a par da Nigéria, ocupa a quarta posição entre os países com maior taxa de fertilidade a nível mundial, segundo um relatório das Nações Unidas que estima que este ano a população angolana atingirá os 36,7 milhões de pessoas.
O diretor-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE) disse hoje que se estima para Angola, em 2024, uma população de cerca de 35,1 milhões de habitantes, tendo em conta a taxa de natalidade, mortalidade e outros fatores.
Apenas 42% dos angolanos têm atualmente acesso à eletricidade, percentagem que fica abaixo dos 10% em três províncias do interior, refere um estudo hoje apresentado.