Organizações Não-Governamentais (ONG) angolanas condenaram hoje o ataque à caravana da UNITA (oposição) na província do Cuando-Cubango, considerando que o ato “mancha” o processo de reconciliação nacional no mês do 22.º aniversário da paz.
O analista político angolano David Sambongo defendeu hoje, em Luanda, que o Presidente da República deve condenar publicamente os casos de intolerância política, na sequência do ataque ocorrido, na sexta-feira, ao grupo parlamentar da UNITA.
A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) manifestou hoje apreensão pela violência de que foram alvo os deputados da UNITA (oposição angolana) no Cuando-Cubango, considerando o incidente como expressão de um processo de "reconciliação frágil".
O partido MPLA demarca-se de qualquer incitação dos seus militantes a promover a desobediência e a intolerância política no país, tal como outras formações políticas querem insinuar, declarou o seu secretário-geral, Paulo Pombolo.
A polícia do Cuando Cubango confirmou a existência de quatro feridos num ataque a uma caravana de deputados da UNITA (oposição angolana), na sexta-feira, mas negou que o partido tenha solicitado escolta às autoridades.