Em declarações à Angop, a administradora municipal, Joaquina Gabriel, adiantou que as 183 pessoas estavam acampadas na localidade de Mututu Muangungu, sendo 44 homens, 41 mulheres e 98 crianças, sem as mínimas condições.
Referiu que as crianças apresentam um quadro clínico preocupante, por estarem desidratas e anémicas, mas não correm risco de vida.
"Ficamos bastante preocupados com o estado de saúde das crianças, resultante da alimentação inadequada e ao facto de pernoitarem ao relento”, disse.
Referiu que a administração vai apoiar o regresso das famílias às zonas de origem, visto que muitos são da província do Huambo, Bié e Benguela.
Aconselhou a população a abandonar de imediato tal seita porque, para além de incorrer ao crime de ilegalidade, também estão a violar os direitos das crianças.
No município do Mussende, a Polícia Nacional continua empenhada em descobrir, nas matas, mais acampamentos da seita criada pelo cidadão José Julino Kalupeteka.
ANGOP