No seguimento de uma reunião dos líderes do CCA com o Presidente da República de Angola, João Lourenço, que ocorreu durante a cimeira empresarial EUA-África, em maio, em Dallas, "um memorando de entendimento foi desenvolvido e assinado hoje em Washington, pelo embaixador de Angola nos Estados Unidos e pela presidente e diretora-executiva do CCA, Florie Liser, para formalizar esta importante colaboração", lê-se no comunicado enviado à Lusa.
De acordo com o texto, a cimeira que vai decorrer em 2025 em Luanda "é reconhecida como uma das mais importantes plataformas empresarias que junta anualmente os chefes de Estado e os ministros africanos, membros governamentais norte-americanos e líderes das principais agências, para além de presidentes e líderes das empresas americanas, para fomentar o investimento, o comércio e colaboração comercial".
O comunicado de hoje confirma a notícia divulgada na segunda-feira pela Lusa, que citava a revista Africa Report dizendo que a decisão já estava tomada, faltando apenas a formalização pelas duas entidades.
A cimeira empresarial de 2025 acontece num ano particularmente importante para Angola, já que comemora os 30 anos das relações com os EUA, os 50 anos da independência de Portugal e deverá acumular ainda a presidência rotativa da União Africana.
"Assim, coorganizar e acolher a cimeira empresarial EUA-África durante um ano tão importante sublinha o firme empenho de Angola na promoção de uma nova fase, bem como no fortalecimento dos laços económicos entre África e os Estados Unidos", aponta-se ainda no comunicado.
A escolha deste país lusófono "mostra não só o potencial económico de Angola e a sua importância estratégica como líder em África, mas também reconhece a importância crescente do continente africano enquanto parceiro estratégico económico, comercial e empresarial do governo dos EUA e do setor privado", comentou a líder do CCA, Florie Liser, citada no comunicado.
A cimeira do próximo ano deverá atrair mais de 1.500 pessoas, incluindo chefes de Estado, membros do governo dos EUA, investidores, líderes empresariais e empreendedores, que assistirão a sessões plenárias, fóruns de discussão, sessões de investimento, oportunidades para contactos e uma exposição de produtos e serviços inovadores, segundo a organização.