Na reunião, o embaixador da China em Angola, Zhang Bin, manifestou, o interesse do seu país em reforçar as relações de cooperação no domínio da segurança e ordem pública e o Ministro do Interior, Eugénio Laborinho disse que as relações de cooperação entre os dois países, são excelentes e privilegiadas.
Em declarações à imprensa, no final de um encontro com o ministro do Interior, Eugénio Labourinho, o diplomata chinês agradeceu a protecção individual e colectiva dos cidadãos e empresas do seu país que exercem actividade em Angola.
“A China agradece muito o trabalho de protecção de segurança para com os cidadãos e as empresas chinesas em Angola, por isso vamos continuar a exigir que os mesmos observem as leis e regulamentos do país e exerçam os negócios de acordo com a lei vigente”, salientou.
O embaixador enalteceu a visita, este mês, do Presidente da República, João Lourenço, ao gigante asiático, que permitiu a assinatura de vários acordos.
Por seu turno, o ministro do Interior considerou excelentes as relações de cooperação entre o departamento ministerial que dirige e o Ministério da Segurança Pública da China, sublinhando que se desenvolvem com normalidade, tendo em vista a prossecução de interesses e objectivos comuns.
“As relações de cooperação entre as duas instituições processam-se nos marcos do Acordo de Cooperação em Matéria de Segurança e Ordem Pública, assinado em Pequim, em Abril de 2012. Estaremos sempre gratos pelo contributo que o povo e Governo da China vêm prestando a Angola no processo de diversidicação e desenvolvimento da sua economia”, acrescentou.
Relações Angola/China
As relações entre Angola e a China datam de 1983 e conheceram o seu ponto mais alto, a partir de 2000, quando o gigante asiático começou a fazer empréstimos ao país para a reconstrução de infra-estruturas destruídas pela guerra e para alavancar a economia nacional.
Desde 2007, Angola é o maior parceiro comercial da China em África, com um volume de negócios que registou, só em 2010, um total de 24,8 mil milhões de dólares norte-americanos.
Em Angola, a China opera nos mais variados domínios da vida económica e social do país, com forte presença nas áreas de formação de quadros, casos da construção e apetrechamento do Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC) e da Academia Diplomática Venâncio de Moura e bolsas de estudos para os jovens angolanos.