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Quinta, 14 Dezembro 2023 17:12

Autoridades angolanas refutam acusações de abandono de bolseiros em pós-graduação no exterior

Porta-voz de cerca de 300 estudantes angolanos que se encontram em universidades estrangeiras em cursos de pós-graduação, no âmbito de um programa anunciado pelo Presidente João Lourenço, diz que se encontram sem apoio do Governo e a passar por dificuldades.

Mas o diretor do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) refuta a acusação e afirma que apenas 33 que não apresentaram documentos a atestar estarem matriculados ficaram de fora.

Panzo Bartolomeu, porta-voz do grupo, afirma que "muitos candidatos deslocaram-se por exemplo para Rússia e para Portugal a fim de começarem o curso e atualmente foram aprovados, mas estão sem subsídio e (a situação) está um caos”.

A situação é pior quando, segundo Bartolomeu, o INAGBE, nega-se em conversar com os responsáveis destes bolseiros.

“Os nossos encarregados em Luanda estiveram na sede do INAGBE e o diretor se negou a conversar com os senhores, já pediram audiência e até agora não há retornos”, acrescenta.

Versão contrária tem o director nacional do INAGBE que considera as acusações infundadas, pelo fato de serem apenas 33 dos 300 que não recebem bolsas por não terem conseguido apresentar a documentação necessária.

“Eles não deviam estar lá, querem que o INAGBE assuma um erro, no sentido de os outorgar uma bolsa quando eles de princípio não preenchem os requisitos para terem aquela bolsa. Estes candidatos efetivamente não vão ter as bolsas outorgadas porque não preenchem os requisitos que os coloca na condição de candidatos não residentes”, sustenta Milton Chivela.

Quanto ao programa, aquele responsável explica que foram 900 candidatos, mas apenas 300 foram admitidos.

Desse total, 43 bolseiros se encontram sem documentação conforme e tiveram um período de 10 dias para a apresentarem, mas, sublinha Chiveal "33 desses candidatos não conseguem apresentar a documentação pelo simples fato de não terem frequentado, ou não estarem em frequência aquando do processo de candidatura, o que lhes coloca na posição de ilegíveis neste processo”.

Esses candidatos, no entanto, podem concorrer na próxima edição. VOA

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