O projeto “Dinheiro digital é melhor” foi hoje lançado em Luanda e visa realçar a importância do dinheiro digital, nomeadamente no que diz respeito ao envio e à receção monetária.
A iniciativa centra-se na melhoria e na expansão da utilização de aplicações de dinheiro móvel e no apoio ao Governo de Angola para aumentar a inclusão financeira, contando com um financiamento de quase 5 milhões de dólares (4,5 milhões de euros) da USAID e outro tanto da Africell.
O projeto “baseia-se no compromisso assumido pelo Presidente [Joe] Biden na Cimeira do G7 de 2023 para apoiar o desenvolvimento do corredor do Lobito e o financiamento existente da Corporação Internacional de Desenvolvimento Financeiro dos EUA, à operadora Africell na República Democrática do Congo, Serra Leoa e Gâmbia”, sublinha a embaixada norte-americana num comunicado.
O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA), Tulinabo S. Mushingi, sublinhou que as ferramentas financeiras digitais e o dinheiro virtual têm surgido como “facilitadores”, chegando até a pessoas anteriormente excluídas do sistema financeiro formal.
“Este projeto irá capacitar a população angolana a fazerem e receberem pagamentos de forma conveniente na ponta dos dedos, colmatando o fosso entre os indivíduos e os serviços financeiros”, acrescentou o diplomata norte-americano.
Além disso, através do projeto, “as mulheres angolanas terão a possibilidade de assumir o controlo das suas finanças”, prosseguiu.
Para as pequenas e médias empresas, utilizar aplicações de dinheiro digital para gerir vendas e pagamentos é outra ferramenta para aumentar o crescimento dos negócios, apontou.
