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Domingo, 19 Fevereiro 2023 15:23

TAAG pretende fechar área de pintura das aeronaves e contratar mesmos serviços no estrangeiro

A situação a que vive a transportadora Aérea Nacional, TAAG, tem impactado de forma negativa os trabalhadores, passageiros e sociedade em geral, cujas denúncias apontam para uma suposta gestão danosa da actual administração desta empresa.

Neste sábado, 18 de fevereiro, Angola24horas teve acesso a uma denúncia do jornalista angolano, João de Almeida, adiantando que a Hi-Fly tem eventualmente em Angola o contrato da vida.

De acordo com o jornalista, a probabilidade desta minúscula companhia portuguesa conseguir uma "facilidade contratual" num outro país faz parte das contas de soma zero.

“Se é a TAAG quem contratou a Hi-Fly para, temporariamente, suprir as suas necessidades contextuais, como é que a contratada é que paga a nossa companhia numa inversão da lógica comercial? Sim. É como se a TAAG fosse a contratada”, questionou, acrescentando que, este contrato é uma grave "sinistralidade" para os interesses nacionais.

Oportunamente, afirmou que a actual administração da TAAG, no afã para defenestrar a companhia dos seus activos humanos e técnicos, pretende agora fechar a área responsável pela pintura das aeronaves para contratar os mesmos serviços no estrangeiro.

Ressaltou que esta decisão vai contribuir para a tão pretendida anulação da TAAG para dar lugar aos interesses ainda não visíveis.
“Nunca é tarde para se refazer um contrato prejudicial aos nossos interesses”.

Vale lembrar que, o sindicato provincial do pessoal navegante de cabine da Transportadora Aérea de bandeira nacional, anunciou uma manifestação pacífica, tendo como uma das palavras de ordem “devolvam a nossa TAAG” para o dia 25 de fevereiro, após denunciar que a situação naquela instituição não melhorou, pelo contrário, piorou, tendo levantado inúmeras acusações contra a actual administração.

“Infelizmente, e, após serem esgotadas todas as tentativas para se solucionarem os problemas existentes, a verdade é que as coisas continuam de mal a pior, conforme tem sido reportado por diversos associados. A situação não melhorou, pelo contrário, piorou”, denunciou o sindicato.

Referiu ainda que, questões como o pagamento das ajudas de custos têm sido um autêntico “Deus-nos-acuda”, como nunca antes vivido nesta TAAG. “A actual administração pretende transformar um direito nosso, num favor a ser concedido quando bem entender, o que jamais deve ser aceite por nós. O pagamento das ajudas de custo é uma obrigação legal e não está dependente da boa vontade da administração da TAAG”, acusam os trabalhadores da TAAG.

Também, o sindicato de trabalhadores a nível provincial tem procurado saber para quando a vinda das aeronaves que estavam para Outubro, Novembro e agora Fevereiro, numa altura em que acresce igualmente o contrato feito com a FLY.AO.

“Não nos podemos esquecer: A TAAG é nossa, é uma empresa angolana e deve servir Angola e os angolanos, e não empresas estrangeiras como está a acontecer com a HI-FLY (que fruto do acordo com a TAAG não pára de recrutar tripulantes) e a FLY.AO, que contratou uma companhia vinda da Mongólia e que foi subcontratada pela TAAG, quando temos aviões e tripulações locais”, apelou.

Até ao momento, a TAAG ainda não regou às constantes acusações.

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