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Quarta, 05 Janeiro 2022 21:30

Oficiais do Minint renderam última homenagem às vítimas do incidente de 01 de Janeiro

Em representação do Ministro do Interior, General, Eugénio César Laborinho, o Secretário de Estado do Interior para o Asseguramento Técnico, Salvador Rodrigues "Dodó", ladeado por altas patentes do MININT e da Polícia Nacional, renderam, nesta quarta-feira, 05 de Janeiro de 2022, na Casa de Velório da Polícia Nacional, em Luanda, a última homenagem às vítimas, do trágico incidente ocorrido no dia 01 de Janeiro deste ano, nas cercanias do edifício sede do MININT.

Na cerimónia, marcada por choros, lamentações, lágrimas incontidas, o dirigente disse, citando a mensagem de condolências do Ministro do Interior, que o Agente Bombeiro de 3ª Classe, Flávio Neto, era um efectivo comprometido com o lema da orgânica de "dar a vida para salvar vidas", a que este se comprometeu em servir, com toda a sua valentia e espírito de sacrifício.

Salvador Rodrigues "Dodó" sublinhou ainda que, Flávio Neto partiu para a eternidade, previamente, por motivos inexplicáveis e inconcebíveis, que entristecem a sociedade angolana e o mundo, deixando uma perda irreparável a esta instituição castrense e aos membros da família.

Na mesma nota, o Secretário de Estado do Interior, afirmou que o Agente, Agostinho Tchissululu, enquanto efectivo da Polícia Nacional, prestou um juramento à pátria, na garantia da ordem e tranquilidade pública, em todo o território nacional e nas variadas circunstâncias, que cumpriu com zelo e dedicação, enaltecendo o órgão policial e o Ministério de tutela.

"O fatídico incidente, que culminou com o falecimento do nosso efectivo da Polícia Nacional, está sinalizado nas nossas memórias e da família enlutada, que perdeu um de seus pilares, sendo um pai, filho, irmão, esposo e amigo", destacou o governante.

No acto, foram apresentadas mensagens de condolências vindas de várias entidades, ligadas ao MININT, Polícia Nacional de Angola, SME, Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, do Ministro, familiares, amigos e colegas.

No todo, as mensagens comungam ao reconhecerem que, de facto, os agentes assassinados deixam um vazio nos corações de todos, deixando igualmente, um vazio nas áreas em que durante a sua vida prestaram o seu saber.

Deixam dor e consternação, porquanto, em casa, no serviço, na escola ou mesmo na rua, os bravos efectivos espalharam o seu perfume, sua alegria e o carinho que todos testemunhamos.

No final da cerimónia, o Secretário "Dodó" disse, à imprensa que a situação é lamentável. "Todos lamentamos com o que aconteceu e devemos trabalhar para que este tipo de situações não ocorram no futuro" referiu.

Visivelmente entristecido, Salvador Rodrigues sublinhou que "é verdade que o ser humano tem comportamentos que, às vezes, não se percebe, pelo que devemos deixar que o inquérito termine para sabermos as reais motivações do caso" rematou.

De referir que, a cerimónia foi testemunhada pelos colegas dos dois agentes mortos a tiro, familiares, amigos e sociedade civil que se viu tocada com a situação.

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