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Sábado, 05 Junho 2021 11:55

Tchizé revela dados de Ana Lourenço que confirmam esquema de corrupção destacado em Brasil

Segundo dados partilhados por Tchizé dos Santos, Ana Dias Lourenço a Primeira-Dama e ex-ministra do planeamento de Angola, casada em comunhão de bens é sócia da ORION com o Presidente da República, João Lourenço.

Segundo considerou a empresária angolana e filha do ex-Presidente, José Eduardo dos Santos, dado a veracidadeda informação, João Lourenço é, logo, um dos donos da ORION, empresa citada no escândalo de corrupção com destaque na imprensa brasileira.

Nesta quarta-feira, 02 de Junho, o comentador político, Augusto Nunes, acusou a Primeira-dama angolana Ana Dias Lourenço de ter adquirido uma fortuna com negócios ilícitos, envolvendo a empresa Orion, da qual tem accões.

Recorda-se que, a emissora brasileira, Tv Record, destacou no seu Jornal da noite da mesma quinta-feira, o comentador Augusto Nunes, o que qual revelou os alegados negócios ilegais da segunda figura de maior importância política no país, a Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço.

Segundo Augusto Nunes, Ana Dias Lourenço, possui uma grande e proibida fortuna, adquirida através de negócios ilegais envolvendo o MPLA e a Orion, empresa em que é accionista.

A esposa do Presidente da República, João Lourenço, foi alvo de uma denúncia, feita pelo comentarista acima referido que terá avançado que a Orion, MPLA, Odebrecht e 5 milhões de dólares foram directamente ligados a companheira do Chefe de Estado angolano.

"Casada com o Presidente de Angola, a economista Ana Dias Lourenço, ficou famosa bem antes de virar primeira dama. Não pelo que deixou de fazer como ministra do planeamento, entre 1999 e 2012, mas pelo que andou fazendo no mesmo período como accionista de uma empresa chamada Orion", declarou o comentador e jornalista Augusto Nunes.

Explicou ainda que a empresária, foi muito mais eficaz que a ministra, ou seja, a primeira dama é dona de uma fortuna proibitiva num país em que quase metade da população sobrevive abaixo da linha da pobreza.

"A Orion é uma espécie de facilitadora de negócios ilegais envolvendo o MPLA, partido que domina Angola desde a independência em 1975, uma dessas negociatas aparece na delação premiada da publicitária brasileira Mónica Torres, colhida pela «lava-jato» (operação realizada pela Polícia Federal do Brasil para terminar com teias de corrupção)", afirmou igualmente.

Fez saber também que, quando foi contratada para campanha eleitoral de 2012, Mónica Torres entregou 5 milhões de dólares em espécie a directores da Orion, uma quantia que correspondia a 10 por cento da "dinheirama" doada pela Odebretch ao MPLA.

Agora livre do ministério, disse por outra, a primeira-dama tem mais tempo para dedicar-se a missão de manter Angola no ranking dos Países Mais Temidos do Mundo por investidores honestos.

Refira-se que, esse esquema de financiamento ilícito das campanhas presidenciais de 2012 e 2017 em Angola já foi revelado pela operação Lava-Jato no Brasil, e por uma investigação conduzida pelas autoridades norte-americanas sobre os negócios da família de João Lourenço.

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