As inquietações foram colocadas num encontro recente dos empresários locais com o governador da Huíla, Nuno Dala.
O presidente de direcção da Associação Agropecuária, Comercial e Industrial da Huíla, (AAPCIL), a maior organização empresarial da região, Paulo Gaspar, diz que o comércio do pão é o exemplo de como está hoje o ambiente de negócios.
“ Hoje se tivermos três padarias nacionais é muito porque os libaneses e malianos usando a política do dumping conseguiram fechar todas as nossas padarias hoje eles é que mandam no mercado do pão que é um bem básico para qualquer nação”, disse. “Esta prática não acontece só nas padarias mas acontece em quase todos os setores de vendas”, acrescentou
O representante da Associação Industrial de Angola (AIA) na Huíla, Francisco Chocolate, revela-se apreensivo com a reiterada falta de transparência na divulgação dos concursos públicos de adjudicação das empreitadas.
“ Os empresários solicitam que haja o lançamento do concurso e deve ser anunciado também nos órgãos oficiais nos órgãos de comunicação social, se não vamos viver sempre de concursos internos e ninguém apercebe-se do que houve”, disse
O governo da Huíla diz estar ao corrente dos desafios colocados pelos empresários e sabe da importância estratégica destes na economia.
O governador, Nuno Dala, ciente das actuais dificuldades, promete transparência nos concursos públicos.
“ O nosso orçamento não é saudável, mas queremos ser o suficientemente transparentes o pouco que recebermos temos que fazer chegar com transparência as pessoas que vão concorrer a esse concurso público”, disse.
O nosso único veículo vai ser o Jornal de Angola e vamos estar abertos a reclamações”, acrescentou . VOA