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Terça, 16 Março 2021 15:17

Ex-militares licenciados à Polícia negam encerrar curso como agentes de 3ª e prometem marchar contra

Os ex-militares das Forças Armadas Angolanas (FAA), licenciados à Polícia Nacional de Angola, no centro do Capolo e Kikuxi, prometeram realizar uma mega manifestação, por descontentamento, devido aos distintivos que lhes pretendem atribuir pelo ministério do Interior.

De acordo com as declarações em exclusivo para Angola24Horas, estes ex-militares das FAA, se recusam a encerrar o 18° curso porque não concordam com os passadores de agente de 3° Classe, visto que, no mesmo processo tem Sargentos e Praças.

Em uma carta aberta para o ministro do Interior, General Eugénio César Laborinho, em que manifestam o seu descontentamento, recordam que, normalmente, todos ex-militares das FAA que transitam para a polícia não ostentam a patente que se pretende atribuir aos licenciados deste curso.

Assim sendo, prometem igualmente realizar vigílias a nível das províncias, todos os dias, até que lhes dêm os passadores de Agente de Primeira c?Classe, que é o merecido para o pessoal que transita das Forças Armadas Angolanas para a Polícia Nacional de Angola.

De salientar que, frenquetam este curso mais de 2000 (dois mil) homens, distribuídos nas Províncias de Luanda, Malanje, Huambo e Huíla.

E, todos estes, dizem mostrar-se totalmente descontentes, pelo procedimento das autoridades superiormente competentes que actuam no processo de transição.

No dia 11 de Março corrente, o 2ª Comandante-Geral da Polícia Nacional, Comissário Domingos Ferreira de Andrade, trabalhou em Malanje, onde procedeu igualmente a entrega de certificados aos referidos finalistas do 18° curso, tendo, informações postas a circular na sua página oficial do Facebook, avançado que atribuiu o grau de agente de 1ª classe aos oficiais.

"O que está escrito na página da Polícia Nacional não condiz com a verdade, é tudo mentira não é a patente que nos foi dada, mas sim de 3ª classe que está a deixar os finalistas descontente", relatam.

Os ex-militaresdas FAA, fizeram saber ainda que, o Ministério do Interior, baseou-se no Decreto Presidencial de 2008 do anterior presidente e outro ministro "O que não nos caiu bem", até porque o actual presidente, João Lourenço alterou tal decreto em Novembro de 2017.

"Por outra, é que nós como provenientes das FAA, já ostentavamos graus de até 2° Sargentos não é justo votarmos a ser soldados, uma vez que um militar nunca é despromovido ainda que vá a reforma ou qualquer seja o mtivo", observam, acrescentando que não são civis vindos de casa para que lhes seja atribuída a patente de agente, o que nas FAA é soldado.

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