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Segunda, 31 Agosto 2020 16:21

Angola perde mais de 724 mil empregos formais desde 2018

Angola perdeu 724.252 empregos formais desde 2018, sendo que a maior parte dos desempregados foram absorvidos pela informalidade que está a ganhar cada vez mais terreno, de acordo com cálculos do Expansão com base nas estatísticas do emprego divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística.

O país está em recessão econômica há quatro anos, o que provocou o encerramento de muitas empresas. Como o crescimento da população está acima do crescimento económico, significa que o país não tem empregos criados para compensar o crescimento da população.

À falta de empregos formais, que garantem segurança aos seus trabalhadores, muitos angolanos foram forçados a procurar sustento na informalidade.

De acordo com o Inquérito sobre Despesas, Receitas e Emprego em Angola, relativo ao período Março de 2018 a Fevereiro de 2019, neste período 9.69.0373 angolanos tinham trabalho, ainda que 72% fosse informal. Ou seja, 7.015.830 angolanos viviam da informalidade e 2.674.543 tinha empregos formais.

Já no inquérito do INE sobre o emprego no II trimestre deste ano, 9.751.457 angolanos tinha trabalho (mais 61,1 mil que em 2018), sendo que 80% tinha empregos informais, ou seja, 7.801.166 (mais 785.336 que em 2018. Contas feitas, entre Março de 2018 e o II trimestre foram criados mais 61.084 empregos (entre formais e informais) mas perderam-se 724.252 empregos formais.

Ainda assim, dos 61.084 empregos criados neste período, 54.278 foram admissões do Estado.

Especialistas avançam que a quebra da economia angolana, provada pela crise dos preços do petróleo produzida em 2014 está a impactar profundamente no mercado de trabalho, mas apontam, por outro lado, que a falta de políticas exequíveis para a estabilidade empresarial empresarial em Angola está a elevar os índices de desemprego sobretudo para os jovens. Expansão

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