Franco Mufinda disse que os outros três casos, de transmissão local, estão circunscritos à cerca sanitária do Hoji-Ya-Henda.
O governante angolano disse que os três primeiros casos no Cuanza Norte dizem respeito a dois cidadãos da África Ocidental e a um angolano, que furaram a cerca sanitária de Luanda.
"Em relação à província do Cuanza Norte, estamos a preparar uma equipa multidisciplinar para fazer o acompanhamento no que diz respeito à gestão de casos, sobretudo a vigilância epidemiológica", disse.
Segundo Franco Mufinda, este processo vai carecer de um estudo do vínculo epidemiológico, que já começou e será complementado pela equipa do Ministério da Saúde, composta por técnicos séniores.
Um dos doentes no Cuanza Norte, informou Franco Mufinda, "inspira cuidados", por apresentar outras doenças.
Nesta altura, Angola regista um total de 148 casos, dos quais seis óbitos, 64 recuperados e 78 ativos.
Até à data foram recolhidas 15.183 amostras, das quais 148 positivas e 14.433 negativas, encontrando-se em processamento 655.
As transmissões a nível local atingiram já 83 casos, sendo a importação maior de casos da Rússia, com 53%, enquanto Portugal representa 38%.