Segundo o secretário adjunto provincial do Sindicato de Jornalistas de Jornalistas Angolanos, o caso ocorreu na quinta-feira e envolveu a jornalista e diretora da Televisão Pública de Angola, Carla Miguel, quando a mesma se encontrava em serviço.
A jornalista, que se encontrava num evento em que participaria o governador da província, Archer Mangueira, acompanhada do repórter de imagem, "tentava posicionar-se para um melhor ângulo, da chegada do governador, mas foi impedida pela escolta", explicou Elias Kito.
Face à insistência da jornalista, acrescentou, o segurança agrediu-a fisicamente, "não batendo, mas agarrando para não passar".
O responsável frisou que esta não é a primeira vez que um incidente do género se regista com este segurança do governador, havendo "pelo menos três" queixas.
A jornalista em causa apresentou queixa à Procuradoria-Geral da República e o sindicato promete acompanhar o desfecho do caso.
Elias Kito avançou ainda que hoje o governador e o segurança ligaram para a jornalista a pedir desculpas pelo sucedido, mas o sindicato exige que o mesmo seja feito por escrito, "quer pelo agressor quer pelo governo da província".
O responsável avançou ainda que o governador não presenciou o incidente, tendo-se apercebido da ocorrência pelas redes sociais.