O dirigente histórico do MPLA Ambrósio Lukoki, que por iniciativa pessoal se demitiu do Comité Central do partido que governa o país há 40 anos, disse que Angola não precisa de dirigentes “postiços”, mas sim de ética. O político fez estas afirmações ontem durante a conferência de imprensa que serviu explicar a sua saída no Comité Central.
O presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, afirmou hoje, quarta-feira, que a Constituição angolana, para além dos direitos fundamentais, estabelece com maior rigor a separação de poderes.
O Congresso do MPLA terá como pano de fundo uma situação económica muito difícil, mesmo com o preço do petróleo estabilizado acima de 50 dólares por barril. Os défices sucessivos conduzirão a um maior endividamento e o esforço de diversificação exigirá as divisas que escasseiam
Arranca hoje o Congresso do MPLA com José Eduardo dos Santos como candidato único à presidência do principal partido angolano, depois do afastamento voluntário do general na reforma Silva Mateus.
José Manuel Pureza, dirigente do Bloco de Esquerda, diz que os partidos que vão ao congresso do MPLA “assumem a responsabilidade dessa escolha”. E não podem vir, depois, pedir liberdade de expressão em Angola.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) informou hoje que o congresso que realiza a partir de quarta-feira vai dar atenção ao "momento que o país está a viver", numa alusão às dificuldades da quebra nas receitas petrolíferas.
José Eduardo dos Santos volta a ser candidato único à liderança do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder desde 1975, mas é a sua sucessão que alimenta as horas que antecedem o congresso de Luanda.