O Governo angolano admitiu "excessos", com "execuções e detenções sumárias” em 1977, por ocasião da alegada tentativa de golpe de Estado, prometendo introduzir o tema dos direitos humanos nos programas escolares para prevenir novos casos no futuro.
O ministro da justiça de Angola Francisco Queiroz disse estar convencido que já foram repatriados alguns dos fundos enviados ilicitamente para o estrangeiro mas disse não saber qual o montante.
O ministro da Comunicação Social de Angola disse hoje à agência Lusa que a visita que o Presidente angolano, João Lourenço, efetua de 22 a 24 deste mês a Portugal significa a "normalização completa" das relações bilaterais.
O Presidente de Angola, João Lourenço, queixou-se hoje da ausência de uma "verdadeira passagem de pasta" por parte do seu antecessor, José Eduardo Santos.
"Mimoso” era o nome pelo qual era conhecido durante a infância no Lobito, onde nasceu há 64 anos. Desta cidade portuária vai para o interior de Angola para onde o pai foi desterrado pela PIDE. É na antiga cidade de Silva Porto, prestes a concluir o Curso Geral de Mecânica, na Escola Industrial, que sabe da existência do golpe ocorrido a 25 de abril de 1974. A queda em Portugal do regime colonial leva-o a alistar-se nas FAPLA — antigas forças armadas do MPLA —, onde faz carreira como comissário político até ascender, em 1998, ao cargo de secretário-geral do partido. Depois de uma longa travessia do deserto, foi eleito há um ano Presidente de Angola e inicia uma vaga de reformas que, após 38 anos de governação, põem em causa o poder do clã de José Eduardo dos Santos. Em vésperas de realizar a primeira visita oficial a Portugal, em entrevista exclusiva ao Expresso, João Lourenço diagnostica o pesado fardo herdado do antecessor, aponta os caminhos a trilhar para ultrapassar a crise que assola Angola, e traça novos desafios para o aumento da cooperação entre os dois países.
O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou na sexta-feira Ângela Mingas do cargo de secretária de Estado para o Ordenamento do Território, nomeando Manuel Pimentel, indica uma nota da Casa Civil angolana a que a Lusa teve hoje acesso.
O Procurador-Geral da República de Angola afirmou hoje que a falta de verbas está a condicionar a cooperação internacional e o cumprimento de diligências como cartas rogatórias.