A abertura e as medidas contra a corrupção e impunidade em Angola são destacadas no relatório deste ano sobre a liberdade no mundo da organização Freedom House, que continua a classificar o país como "não livre".
O Governo de Angola pediu hoje à população "união e força" para que os angolanos possam vencer os desafios de desenvolvimento que o país tem pela frente, "seguindo o exemplo, bravura e determinação dos heróis nacionais".
O Presidente angolano João Lourenço foi quem em 2016 enquanto ministro da defesa dirigiu para uma empresa privada um acordo de compra de navios de guerra a uma companhia envolvida num escândalo de corrupção em Moçambique, disse o semanário angolano Expansão.
A agenda política para 2019 do partido no poder em Angola prevê a reorganização do MPLA em torno de uma estratégia para as primeiras eleições autárquicas previstas para 2020, que passa pela realização de um congresso extraordinário.
A consultora Eurasia considera que a divulgação da existência de contratos entre Angola e as empresas envolvidas no escândalo da dívida oculta de Moçambique "pode beliscar ligeiramente" a imagem de João Lourenço, mas o ímpeto anticorrupção permanece.
O Movimento Independentista de Cabinda (MIC) afirmou que a "polícia colonial angolana" deteve hoje o secretário-geral da organização antes de uma "marcha pacífica" prevista para o início da tarde para assinalar os 134 anos do Tratado de Simulambuco.
A UNITA, maior partido da oposição angolana, exigiu hoje o apuramento de responsabilidades pela aprovação, em dezembro, de um Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019 que, ao fim de um mês, será revisto, conforme anunciou o Governo.