O denominado "Governo das Terras Livres de Angola", que a UNITA estabeleceu nas Lundas durante a guerra civil, permitia ao partido do "Galo Negro" arrecadar cerca de quatro milhões de dólares semanais com a cobrança de impostos, revelou Isaías Samakuva.
O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, manifestou hoje disponibilidade desta formação para uma concertação direta com o MPLA, força política no poder em Angola, e o Estado, para a concretização da reconciliação nacional.
A direcção do MPLA ainda não decidiu sobre a realização de um congresso extraordinário, tendo em vista o anúncio do líder do partido, José Eduardo dos Santos, de abandonar a vida política activa no próximo ano.
A recuperação económica e a diversificação da economia, entre a continuada crise petrolífera, voltam a centrar, em 2018, as previsões para Angola, agora governada por João Lourenço, perante a dúvida da continuidade de José Eduardo dos Santos na liderança do MPLA.
Pouco mais do que estáticas, as exonerações e nomeações que João Lourenço acaba de fazer estão longe das expectativas da sociedade.. Mas é no judiciário que, pelos vistos, a porca torce o rabo, dando azo a todo tipo de reticências.
O combate à criminalidade, com realce aos crimes de colarinho branco, ao branqueamento de capitais, à corrupção e ao nepotismo, estão entre as prioridades da Procuradoria-Geral da República (PGR), numa meta a ser alcançada a médio e curto prazos.
O Presidente de Angola disse hoje em Luanda que os angolanos clamam cada vez mais por uma maior intervenção dos diferentes órgãos de justiça no combate a todo o tipo de crime, incluindo os de "colarinho branco".