O Jornal de Angola foi impedido ontem de cobrir o lançamento em Luanda da campanha de Isaías Samakuva à presidência da UNITA.
O presidente da Unita considera que o MPLA está em queda livre e que vê fantasmas de golpes de Estado, de ingerência externa e até nas finanças.
O ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chikoti, inicia na sexta-feira, em Brasília, um programa destinado a assinalar no Brasil e nos Estados Unidos da América, nos próximos dias, os 40 anos da independência de Angola.
A UNITA, maior partido da oposição angolana, afirmou hoje, em comunicado, que ao fim de 40 anos de independência nacional os angolanos não viram as suas condições de vida melhoradas e que ainda há "discriminação" no país.
O Governo angolano reconheceu hoje que o país tem "muito por fazer", mas com razões para celebrar os resultados dos 40 anos de independência, alertando para a "oferta de primaveras" que resultaram em "infernos destruidores".
O Presidente angolano aludiu hoje à "ingerência" em assuntos de soberania para sublinhar que "na política não vale tudo" e assumir que se deve dar oportunidades à juventude, além de recusar críticas de corrupção no país.
O governador de Benguela Issac dos Anjos admite não estar disponível para deixar o cargo tão cedo e argumenta que encontrou muitos mais velhos no MPLA.