O Partido Humanista de Angola (PHA) vive dias de forte turbulência política, com posições antagónicas entre dirigentes sobre a liderança da sua presidente, Florbela Malaquias, originária de todo este imbróglio.
O aumento do número de deputados na Assembleia Nacional constitui uma das prioridades da UNITA para as próximas Eleições Gerais, previstas para 2027, avançou o líder do partido.
Uma solução para o fim da crise interna na FNLA passa, necessariamente, pela entrega da liderança a novas gerações e a políticos sem 'traços umbilicais' com o passado de guerrilha.
A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, voltou ontem, quarta-feira, dia 13, durante a 7.ª reunião plenária extraordinária, a protagonizar um episódio que está a agitar os bastidores da política angolana e, desta vez, com acusações de censura, submissão e adulação desmedida a João Lourenço.
Os Projectos de Lei de alteração da Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais, do Registo Eleitoral Oficioso e da Lei Orgânica da Comissão Nacional Eleitoral, acabam de receber "luz verde" do MPLA e da UNITA, que aprovaram por unanimidade as regras e procedimentos que vão regular as eleições gerais de 2027.
O clima de crispação volta a agitar as águas no seio da FNLA. Dois membros do Bureau Político do partido dos “Irmãos” nomeadamente, Laiz Eduardo e Ndonda-a-Nzinga, este último responde também pelas funções de Secretário Nacional de Informação e porta-voz daquela formação política, dirigiram uma carta ao Presidente Nimi-a-Simbi a exigir a convocação das reuniões do BP e do Comité Central, até o final de Agosto do ano em curso.
A instabilidade que se vive em Luanda, resultado da greve dos taxistas, já fez uma vítima política. O ministro do Interior, Manuel Homem, tido como o preferido de João Lourenço para lhe suceder no Palácio da Cidade Alta, ficou definitivamente para trás nesta corrida devido aos tumultos que se verificaram na capital angolana no final de julho.