A socióloga e jornalista Luzia Moniz entende que Angola “é um país sem presente e sem futuro”, marcado pela pobreza e corrupção numa “sociedade assente nas desigualdades”, 50 anos depois da independência de Portugal.
O deputado angolano Nelito Ekuikui, que lidera a ala juvenil da UNITA, maior partido da oposição, defende que o balanço dos 50 anos de independência “é razoável” a nível político, mas houve um retrocesso na independência económica.
Trezentos 83 militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) serão condecorado, segunda-feira, em cerimónia pública, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à Nação, anunciaram hoje, sexta-feira, os Serviços de Imprensa da Presidência da República.
O Tribunal Constitucional (TC) negou a existência de inconstitucionalidade por omissão pelo facto de a Assembleia Nacional (AN) não ter aprovado, até ao momento, a Lei de Institucionalização das Autarquias Locais, como previsto na Constituição da República.
Os números são arrasadores. Em viagens em serviços e transportação, o Governo desembolsou mais de 134,2 mil milhões Kz, mais 50,8 mil milhões Kz do que estava previsto. Já para o Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza, dos 140,8 mil milhões orçamentados, foram gastos 102,9 mil milhões Kz.
O secretário-geral da JURA, braço juvenil da UNITA, Nelito Ekuikui, acusou o Presidente da República de Angola, João Manuel Gonsalves Lourenço, de ter “fracassado” na sua governaçã e de deixar o país numa completa desgraça.
Membros da sociedade civil angolana e ativistas disseram hoje que o Presidente angolano “consolidou um Estado militar, policial e repressivo” na sua governação e lamentaram a situação degradante de 12 “presos políticos”, detidos “ilegalmente” há dois meses.