O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) informou hoje que o congresso que realiza a partir de quarta-feira vai dar atenção ao "momento que o país está a viver", numa alusão às dificuldades da quebra nas receitas petrolíferas.
José Eduardo dos Santos volta a ser candidato único à liderança do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder desde 1975, mas é a sua sucessão que alimenta as horas que antecedem o congresso de Luanda.
Menos de 40% dos atuais 311 membros do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) esperam ver a saída daquele órgão confirmada no congresso, número aquém do definido pelo presidente, José Eduardo dos Santos.
O parlamento Angolano aprovou hoje a revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2016, agravando as previsões de crescimento devido à quebra nas receitas petrolíferas, e cortando a fundo nas despesas com Defesa para aumentar na Polícia.
O 1.º secretário provincial do MPLA em Luanda, Higino Carneiro, acusa Daniel Pascoal, empresário e dirigente da Rádio Despertar, de estar na origem dos tumultos que conduziram à morte do jovem Rufino, no Zango. Segundo o também governador de Luanda já estão em curso diligências para que o mesmo seja processado.
A não transmissão em directo dos debates da Assembleia Nacional pela Televisão Pública de Angola e pela Rádio Nacional de Angola continua a inquietar a sociedade civil angolana. As transmissões tinham sido suspensas na primeira legislatura, nos anos 90, por alegada falta de dinheiro.
O exercício da actividade de jornalista, por quem não esteja habilitado com a respectiva carteira profissional, prevê sancionar o órgão a que pertence ao pagamento de multa no valor de dez salários mínimos da função pública e o triplo, em caso de reincidência.