A proliferação de partidos políticos em Angola não fraz qualquer benefício para a democracia angolana e alguns analistas consideram que muitos desses partidos são formados apenas tirar benefícios económicos na época de eleições.
A oposição em Angola, liderada pela UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), enfrenta crescentes críticas por sua postura após as eleições gerais de 2022. O partido tem sido desafiado por setores da sociedade, especialmente jovens, que pedem uma abordagem mais combativa, inspirada no exemplo de Venâncio Melan, figura de destaque nas recentes eleições de Moçambique.
Depois de ter sido admitido pelo Tribunal Constitucional à pléiade de formações políticas com respaldo legal, o partido Iniciativa de Cidadania para o Desenvolvimento de Angola, vulgo “Cidadania”, manteve o primeiro contacto com o público através de um documento designado “Carta à Nação”, ao qual OPAÍS teve acesso.
O MUN - Movimento de Unidade Nacional, chumbado em 2021 pelo Tribunal Constitucional, continua a desenvolver os seus trabalhos, reunir as condições para, no momento indicado apresentar ao tribunal, em cuja instituição decorre um processo de legalização, já que o próprio tribunal tem as leis dos partidos políticos que diz que quando um partido é chumbado tem um total de quatro anos para voltar a solicitar, segundo contou o coordenador.
O coordenador da Comissão Instaladora do projecto político Partido Liberal (PL), Luís de Castro, afirmou segunda-feira, na cidade do Huambo, que a filiação partidária já reuniu, até agora, mais de duas mil assinaturas, nas províncias de Luanda e Huambo, das sete mil e quinhentas exigidas pelo Tribunal Constitucional, para a sua legalização.