O julgamento dos generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior "Kopelipa" e Leopoldino Fragoso do Nascimento "Dino", dois antigos homens de confiança de José Eduardo do Santos (JES), continua a decorrer no Tribunal Supremo (TS), à porta fechada", por estar na fase de produção de provas, mas o TS já avisou as partes, ou seja, o Ministério Público (MP) e os advogados, que não vai chamar àquela instância, para prestar declarações em juízo, o ex-vice-Presidente da República, Manuel Vicente, apurou o Novo Jornal.
As equipas de operadores de direito que intervêm no processo-crime n.º 38/2022, que corre os seus trâmites na Câmara Criminal do Tribunal Supremo, terminaram ontem de ouvir o cidadão chinês, Chen Peng, representante local das empresas Plansmart International Limited e Utter Right International Limited, e deram início a audição dos declarantes.
Património alienado nestas circunstâncias enferma probabilidade de retornar ao seu anterior titular. Viola o princípio da presunção de inocência e serve de ´tortura’ psicológica aos acusados, afirmam especialistas.
A audiência de ontem esteve reservada à audição do cidadão chinês, Chen Peng, representante local das empresas Plansmart International Limited e Utter Right International Limited, accionistas do grupo China International Found (CIF) Angola, arroladas como arguida no processo-crime em que se encontram nas mesmas condições os generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”.
O general Kopelipa afirmou, em audiência de julgamento, que procedeu à entrega de tais bens ao Estado na condição de mandatário do general Dino e da CIF Angola, instituições que contactou atendendo a um pedido de colaboração que recebeu do gabinete do Procurador-Geral da República, Hélder Pitta Grós.