Pouco mais de seis meses depois dos Estados Unidos terem acusado o antigo ministro de Estado e chefe da Casa Militar da Presidência de Angola Manuel Helder Vieira Dias Junior “Kopelipa” e o antigo chefe do Serviço de Comunicação do Governo Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” de desvio de biliões de dólares do Governo angolano não há qualquer indício de que a Procuradoria Geral da República (PGR) angolana esteja a planear qualquer acção contra eles.
O Ministério Público (MP) angolano disse hoje que a presença de atuais e ex-governantes no julgamento do caso Lussati “por agora se afigura impertinente”, face à prova produzida, e que não houve leilão dos bens apreendidos nos autos.
Advogados querem em tribunal atual e ex-ministra das Finanças e presidente do Tribunal de Contas para provar alegado desfalque. E questionam coincidência do início do julgamento com o aproximar das eleições em Angola.