O procurador-geral da República de Angola disse hoje que as autoridades portuguesas chegaram a equacionar o envio do processo com a investigação ao ex-vice-Presidente angolano para Luanda, mas que recuaram após a publicação de uma Lei de Amnistia.
Em Angola, os governantes são obrigados a declarar os seus bens. Mas a prática não é comum, apesar de estar prevista na Lei da Probidade Pública aprovada em 2010.
O ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos atribuiu a concessão, por 60 anos e cerca de 130 milhões de euros, dos terrenos da marginal da Corimba, em Luanda, conforme despacho presidencial a que a Lusa teve hoje acesso.