Falando hoje no Distrito Urbano da Ingombota, em Luanda, o politico disse que o inquérito crime é "injustiçado", por ver os nomes na praça pública sem que tenham sido constituídos arguidos.
Para o político, a posição da justiça portuguesa traz danos que nem sempre são reparáveis".
“Porventura, há também portugueses em Angola a serem investigados, mas por respeito ao segredo de justiça os nomes não se tornaram público", contestou.
Criticou ainda a politização do caso "por agentes políticos dos dois países, interessados em denegrir a imagem das figuras políticas angolanas".
" É legítimo denunciar ou querer saber de tudo, mas não se pode buscar denúncias de qualquer forma, quando em causa está a dignidade das pessoas e a estabilidade que é devida a pessoas que desempenham cargos públicos", considerou.
O dirigente lamentou e considerou bastante reprovável o facto de alguns círculos de Portugal continuarem a passar mensagens negativas e deturpadas da realidade de Angola, com o objectivo de enfraquecer e denegrir o Executivo e o MPLA, partido eleito democraticamente pelo povo por meio de eleições gerais, consideradas pela comunidade internacional livres e justas.
“ Temos ainda muitos problemas por resolver, mas também temos que ser realistas e entender que muito desses problemas já foram resolvidos e para os que ainda estão por resolver, precisamos de paz, estabilidade política e unidade para ser solucionados sem interferências externas”, exortou.
ANGOP