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Quinta, 10 Dezembro 2015 11:01

Deputado Raúl Danda é o novo vice-presidente da UNITA

O deputado eleito pela província de Cabinda, Raúl Danda, foi indicado pelo reeleito líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) para vice-presidente do partido, o maior da oposição angolana.

O também líder parlamentar da UNITA, natural de Cabinda e deputado desde 2008, foi escolhido pelo presidente do partido, Isaías Samakuva, em substituição de Ernesto Mulato, informou à Lusa fonte partidária.

Para as funções de presidente do grupo parlamentar foi indicado Adalberto da Costa Júnior e para secretário-geral da UNITA, substituindo Vitorino Nhany, indicado Franco Marcolino Nhany, que vai ter como seu adjunto Rafael Massanga Savimbi, anterior responsável pela mobilização urbana e um dos filhos do histórico fundador do partido do ‘galo negro’, Jonas Savimbi.

Estas nomeações surgem na sequência da vitória de Isaías Samakuva, com 82,8 por cento dos votos, na eleição para presidente do partido, que decorreu sábado, em Luanda, no encerramento do XII congresso ordinário da UNITA.

Pouco depois de ser reeleito, Samakuva apelou à “unidade” do partido para fazer “renascer a pátria angolana” nas eleições gerais de 2017, em que será candidato.

“Este mandato não podia ser mais claro e inequívoco”, enfatizou Isaías Samakuva, interpretando o resultado desta eleição como a vontade dos militantes para que leve o projecto para partido “até ao fim”, ou seja, apontando o objectivo de vitória nas próximas eleições gerais.

Em funções há 12 anos, Samakuva foi reeleito com 949 dos votos dos delegados que participaram na votação (1.146).

“A cidade alta [palácio presidencial] é o ponto de chegada. Já estamos em Luanda, falta chegarmos à cidade alta”, afirmou o reeleito líder da UNITA.

Assegurou ainda que contará com os dois candidatos derrotados na eleição de sábado, os deputados e generais Lukamba Paulo ‘Gato’ e Abílio Kamalata Numa, para integrarem a equipa de dirigentes na campanha até 2017.

“Fomos concorrentes durante uns dias, não deixamos de ser irmãos da mesma trincheira”, disse Samakuva.

Lusa

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