O líder do maior partido da oposição angolana falava no encerramento do XII congresso ordinário da UNITA, que decorria desde quinta-feira em Viana, arredores de Luanda, encontro durante o qual foi reeleito no cargo, com 82,8% dos votos.
"Este mandato não podia ser mais claro e inequívoco", enfatizou Isaías Samakuva, interpretando o resultado desta eleição como a vontade dos militantes para que leve o projeto para partido "até ao fim", ou seja, apontando o objetivo de vitória nas próximas eleições gerais.
Os candidatos derrotados nas eleições para a presidência da UNITA, Lukamba “Gato” (14,5%) e Kamalata Numa (1,7%), manifestaram a sua intenção de apoiar o reeleito presidente Isaías Samakuva que, no XII Congresso, arrecadou 83% dos votos dos 1.146 delegados.
“Gato” disse no final do conclave que Samakuva e a UNITA podem contar com “toda a minha lealdade e colaboração”, enquanto Numa disse ser sua intensão estar presente “nas batalhas de 2017” afirmando ainda que o congresso e a eleição foi “uma lição de democracia ao país”.
Numa fazia referência às eleições de 2017 que no seu discurso de encerramento do congresso o presidente da UNITA apontou como a principal batalha do seu partido para “fazer renascer a pátria angolana”.
“Fomos concorrentes durante uns dias, não deixamos de ser irmãos da mesma trincheira”, disse.
Lusa