Alexandre Kuanga Nsitu, coordenador da Associação Cultural e de Desenvolvimento e dos Direitos humanos de Cabinda, resumiu para a Voz da América o essencial do documento que foi recebido pelo adido político da embaixada americana, Benjamin Medina.
“Apresentamos o atual quadro político económico e social de Cabinda e as questões mais sensíveis sobre a violação dos direitos humanos, o clima de conflito militar que a própria América reconhece tendo em conta os seus interesses no campo petrolífero”, revelou Kuanga.
Aquele líder cívico precisou que as três organizações também solicitaram a abertura de um consulado americano na região “ para aproximar mais as autoridades americanas a Cabinda”.
A delegação americana não se terá pronunciado, na altura, sobre as inquietações apresentadas tendo-se limitado a receber o documento, a julgar pelas declarações de Alexandre Kwanga e de Clemente Cuilo.
O vice-governador para o sector social e político de Cabinda, Miguel dos Santos Oliveira, escusou-se a comentar sobre o assunto alegando estar em gozo de férias .
Contatada pela Voz da América, uma fonte da embaixada americana em Luanda também não quis se pronunciar sobre o alegado encontro com representantes cívicos de Cabinda. VOA
