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Segunda, 27 Outubro 2014 23:35

MPLA diz que vitória da Frelimo demonstra “confiança do povo”

O vice-presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Roberto de Almeida, saudou hoje a Frelimo e o candidato Filipe Nyusi pelos resultados nas eleições gerais moçambicanas, que demonstram a "confiança do povo".

Em nota enviada hoje à Lusa, a direção do MPLA - partido no poder em Angola desde 1975 -, afirma ter tido conhecimento "da vitória da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e do seu candidato" Filipe Nyusi nas eleições do dia 15 de Outubro, em Moçambique.

"Esta vitória testemunha, mais uma vez, a confiança que o povo de Moçambique deposita no projecto de sociedade da Frelimo e no seu candidato, com vista à consolidação da democracia e à implementação dos programas de desenvolvimento socioeconómico, que têm como objectivo alcançar o bem-estar para todos os moçambicanos", afirma Roberto de Almeida.

Além de expressar "felicitações ao povo irmão de Moçambique", pela forma "massiva e ordeira" como participou nas eleições, o vice-presidente do MPLA reitera a "disposição" para "desenvolver, ainda mais, as relações de amizade e de cooperação existentes" entre os dois partidos.

Esta posição surge precisamente uma semana depois de saudação idêntica do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, em que salientava que "os expressivos resultados obtidos pela candidatura de Filipe Nyusi" e a "simultânea vitória alcançada pela Frelimo" nas eleições legislativas, "testemunham, de forma inequívoca, a vontade do povo moçambicano a favor da continuidade governativa, em prol da Paz, tolerância, estabilidade, desenvolvimento e progresso económico e social".

Depois de contadas cerca de 17 mil mesas, o apuramento das eleições gerais passou pelas fases distritais e provinciais, até chegar à Comissão Nacional de Eleições (CNE) em Maputo, que terá de declarar os resultados oficiais preliminares até 30 de Outubro.

A soma das contagens provinciais dá a vitória ao partido no poder, Frelimo, com maioria absoluta no parlamento, mas longe dos dois terços alcançados em 2009, e também ao seu candidato presidencial, Filipe Nyusi.

LUSA

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