"Angola está num período novo. É um novo início e uma nova imagem que dá ao mundo. Felicitamos aqueles que votaram em nós porque viram a capacidade de Angola responder de maneira conveniente, propor soluções e trabalhar com outros nos problemas internacionais que afetam o mundo", disse Chikoti.
O ministro disse que, dos 193 votos expressos, apenas houve uma abstenção e um voto que não foi a favor do país.
"É uma votação muito forte a favor de Angola, isso faz com que exista cada vez mais responsabilidades que o país tem de assumir. Temos feito isso bem, sobretudo em favor da paz na região em que estamos inseridos", disse.
Admitindo que "o desafio é muito grande", o ministro angolano acredita que o país tem "uma equipa boa preparada para este fim."
Angola definiu três pilares para o seu mandato: defesa da paz e segurança, prevenção e resolução de conflitos e realização de missões de manutenção e de consolidação de paz e missões humanitárias
"[Esta votação] indica que temos cada vez mais amigos, mas também a vejo como uma grande vitória da ação política de Angola e do presidente José Eduardo dos Santos, que dedicou muito do seu tempo nos últimos anos às questões da paz e segurança", disse, acrescentando que "os angolanos se devem orgulhar desta vitória."
No mês passado, o ministro tinha dito à Lusa que a ambição de Angola é ser a voz de Africa no Conselho de Segurança da ONU.
"A ambição é sermos a voz de África, mas não estaremos só, estarão outros países como a Nigéria e o Chade, que vão ficar algum tempo connosco, a ajudar nesse papel", disse Chikoti na altura.
Além de Angola, Espanha, Venezuela, Malásia e nova Zelândia foram também eleitas para o período 2015-2016.
LUSA