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Quinta, 01 Setembro 2022 17:30

Dirigentes da UNITA recebem ameaças em meio à crise pós-eleitoral

Nesta quinta-feira, 01 de setembro, informações de fontes oficiais do principal partido da oposição, dão conta que foram encontrados papéis afixados nas portas de alguns dirigentes da UNITA, com desenho de crânio humano e, com a palavra “MARCADO”.

O deputado e secretário provincial da UNITA em Luanda, Nelito Ekuikui, defendeu que mudanças são necessárias, sendo essa uma verdade de todas as civilizações. “As transformações sempre levaram o homem primitivo num clima de extrema desconfiança, desconforto e estado de natureza”.

No caso de Angola, observa, esse estado selvagem desperta na corja do MPLA quando o poder lhes escapa, e quando se sentem totalmente rejeitados pelo povo.

Por outra, assegurou que o MPLA foi derrotado nas urnas pelo povo, apelando que ameaças nessa altura não ajudam em nada, por ser extremamente desnecessário essa tentativa de intimidação.

“Tudo que acontecer aos dirigentes da UNITA, aos Angolanos e Angolanas no geral, será de inteira responsabilidade do “MPLA” um partido primitivo perdido no tempo”, acusou.

Já Abílio Kamalata Numa, outro quadro a UNITA, considerou igualmente esta quinta-feira, 01 de Setembro que, a crise política em Angola é basicamente uma crise de legitimidade, uma vez que a política é a instituição de representatividade por excelência de uma sociedade, onde seus valores e interesses se reflectem.

Em suas declarações que Angola24Horas teve acesso, o General Numa avança que os sinais da crise política em Angola sentem-se no descontentamento, na desconfiança e desaprovação institucional, bem como nas tensões, disfunções e contradições acumuladas.

Disse que, acompanhar a desaprovação a João Manuel Gonçalves Lourenço durante as exequías do ex-presidente da República José Eduardo dos Santos a favor de Adalberto Costa Júnior pelas organizações de massas do MPLA ou aos apupos do povo nas ruas de toda Angola contra as caravanas que tentavam festejar a pseudo victória de JLO, foi deprimente.

“Esta frustração reflecte-se também nas atitudes do Sr. General Furtado e Tavares que passaram para a fase de chinguilamento político, enviando agentes para assaltarem instituições da UNITA para a localização das Actas Sínteses que são a prova material contra a CNE do candidato JLO, ou desinformando os cidadãos com pseudos israelitas junto da UNITA para a provocação de disturbios, ou movimentando unidades militares para Luanda, ou colando imagens como esta nas portas das nossas casas, ou ameaçando nossos filhos de forma cobarde. Enganam-se aqueles que acham que nos vão intimidar. Nós morremos de pé, amando e nunca odiar”, conforme Kamalata Numa.

Apesar de tudo isso, sublinhou, desta crise emergiu um grande líder para Angola, o candidato Adalberto Costa Júnior. Um líder com responsabilidades acrescidas em relação ao Sr. JLO que tenta a todo custo desestabilizar o País, aprofundando a crise com o sequestro da verdade eleitoral.

O Presidente Adalberto Costa Júnior, de acordo com Kamalata Numa, não vai empenhar nunca a vontade do soberano nacional com políticas não alinhadas com o seu interesse.

Explica que o silêncio público de ACJ é a força da sua liderança que tem provado eficácia nos resultados obtidos, bem como na sua eleição a Presidente da UNITA no 13º Congresso impugnado pelo Tribunal Constitucional, na sua reeleição a Presidente da UNITA no 13º Congresso repristinado e aceite legalmente pelo TC, na idealização, estruturação e eficácia da Frente Patriótica Unida – FPU – e na victória eleitoral no dia 24 de Agosto de 2022.

“A ditadura já ruiu em Angola. As muralhas desta ditadura estão a cair diante do gesto de cada angolano. Estejamos unidos em volta de Adalberto Costa Júnior que no seu silêncio que trabalha muito vai determinar o surgimento vigoroso de Angola como Estado Democrático de Direito. Já lá vão os tempos de eleições com a tomada de posse dos deputados eleitos sem verdade eleitoral e sem o soberano perceber a irreversibilidade da democracia em Angola que permite a reforma do Estado, as eleições autárquicas em todo território nacional, a paridade na CNE e a abertura da comunicação social pública”, relatou.

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