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Domingo, 10 Abril 2022 23:38

Lukamba Gato indica inimigo comum dos angolanos e diz que falácias não merecem atenção

O deputado da UNITA, Lukamba Paulo Gato, defendeu que, desde há 20 anos, o país e todos cidadãos apenas têm um inimigo comum principal que é a pobreza e o subdesenvolvimento.

Segundo o general Lukamba Gato, é portanto um perigoso e mero exercício demagógico de pendor claramente eleitoralista, procurar mobilizar os eleitores em torno de falsos inimigos. (os venais, arruaceiros, drogados, alcólatras, motoristas desencartados, frustrados, mal sucedidos na escola, desempregados, os que destruiram, incendiaram, etc).

Depois de 46 anos de independência, observa, com certeza que os angolanos amadureceram o suficiente para pelo menos perceberem que, neste momento, nada mais pode justificar a situação de miséria que vivem, senão a incompetência e a insensibilidade dos que dirigem.

"Hoje queremos dirigentes que conhecem o país e os seus problemas, dirigentes que estão à escuta da voz do povo e indiquem o caminho que nos conduz ao progresso e ao desenvolvimento", disse.

Segundo soube Angola24horas, para este quadro da oposição angolana, os discursos inspirando ódio e desejo de manipulação da opinião já não fazem eco cá entre as populações porque já perceberam que servem apenas para desviar a atenção do povo dos seus problemas reais.

"Temos como referentes universais os 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável decorrentes da Agenda 2030 das Nações Unidas que o nosso país suscreveu", conforme o deputado.

O deputado da UNITA, defende que Angola quer dirigentes preocupados com esta agenda e que tenham a coragem e a obrigação de fazerem balanços periódicos agora que faltam apenas 8 anos para que os países façam o balanço final em 2030.

Entre tantos outros objectivos, Lukamba Gato destacou primeiramente o fim da pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares, o fim da fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e a promoção da agricultura sustentável.

Prosseguindo, defendeu também o asseguramento de uma vida saudável e promoção do bem-estar para todos, em todas as idades, a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos, bem como alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Por outra, apontou para a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos, o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos e a promoção do crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.

Na mesma agenda, incluiu a construção de infraestruturas resilientes, a promoção da industrialização inclusiva e sustentável e o fomento à inovação para além da redução da desigualdade dentro dos países e entre eles e tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

"Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis, Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos, Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável, Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis; Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável", destacou igualmente.

Finalmente, o político angolano disse que tudo o que estiver fora dos dezessete (17) objectivos desta agenda é falácia, é supérfluo, por isso não devia merecer a atenção da sociedade.

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