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Sábado, 27 Setembro 2014 06:43

Mário Soares diz que reconciliação em Angola foi bem sucedida

Antigo Presidente da República esceve o prefácio do livro “Persona Non Grata” do jornalista Sérgio Soares Antigo Presidente da República esceve o prefácio do livro “Persona Non Grata” do jornalista Sérgio Soares

O antigo presidente da República, Mário Soares, elogia o processo de paz angolano e considera que “há agora uma aurora de esperança” que, “felizmente, ocorre há mais de 12 anos, mercê da política de reconciliação que foi bem empreendida e sucedida”.

As afirmações de Mário Soares constam do prefácio ao livro em formato ebook “Persona Non Grata – Cadernos de um Repórter”, do jornalista do i Sérgio Soares.

“Com um longo percurso como jornalista, Sérgio Soares foi formado na tradição da ‘velha’ escola do jornalismo, com apego ao rigor e à verdade”, sublinha o ex-Presidente.

Para Mário Soares, o livro relata, por isso, com grande isenção, a experiência da guerra fratricida para que Angola foi arrastada.

No referido prefácio, o antigo chefe de Estado afirma que outros conflitos de grandes proporções foram abertos e a prevalência de concepções neoliberais, suportadas numa austeridade que mata, como nos lembra a cada passo o Papa Francisco, tornou este nosso futuro incerto.

Para Mário Soares, é daí que assume importância o aprofundamento das relações entre os povos e países de língua oficial portuguesa, nunca esquecendo o triângulo que, no Atlântico, tem vértices em Angola, Brasil e Portugal, e o que esse triângulo representa para os respectivos povos e países e para a afirmação destes no mundo.

“O livro de Sérgio Soares, que nos convoca para a memória colectiva comum, representa a condenação da guerra e um virar de página para um futuro de paz e de prosperidade para Angola”, sublinha ainda o antigo Presidente da República.

Em Maio, numa entrevista à Rádio Luanda Antena Comercial, Mário Soares considerou que o governo de Passos Coelho tem dirigido de forma “desastrosa” a relação com os angolanos e negou ter uma má relação com o MPLA, o partido no poder em Angola.

ionline.pt

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