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Sexta, 26 Setembro 2014 07:37

Angola quer ser voz de África no Conselho de Segurança da ONU, afirma MNE

O ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chikoti, garantiu hoje, em Nova Iorque, na 69.ª Sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), que Angola quer ser a voz de África no Conselho de Segurança da organização.

"A ambição é sermos a voz de África, mas não estaremos só, estarão outros países como a Nigéria e o Chade, que vão ficar algum tempo connosco, a ajudar nesse papel", disse Chikoti à agência Lusa.

Angola está a concorrer para o lugar de membro não-permanente deste organismo no período 2015-2016. A votação acontece a 16 de outubro e Angola precisa de dois terços dos votos dos 193 países membros.

Neste momento, seis países (Angola, Malásia, Nova Zelândia, Espanha, Turquia e Venezuela) disputam os cinco lugares disponíveis.

"A nossa candidatura corre bem. Temos o apoio da maior parte dos grandes países, que confirmaram a intenção de apoiar Angola, mas também a maioria de intenções intenção por regiões, Europa, Âsias, Américas", explicou Chikoti.

O representante está confiante de que "Angola deverá passar" a eleição.

"Agora vamos ver com quantos votos", acrescentou.

Angola definiu três pilares para o seu mandato: defesa da paz e segurança, prevenção e resolução de conflitos e realização de missões de manutenção e de consolidação de paz e missões humanitárias

"Naturalmente, que Angola trabalhará para a pacificação do continente africano, que é essencial ao seu desenvolvimento. Este tema é crucial. Há várias regiões que ainda têm conflitos, por isso é uma das prioridades que nos temos", disse o ministro.

O angolano diz que "normalmente os países africanos trabalham num sentido de unidade, de promover a agenda do continente africano", mas que o país também conta participar noutros temas.

"Esta Assembleia-Geral está a discutir temas como as questões ambientais e o vírus do ébola, temas que continuarão a ser discussões profundas no conjunto das Nações Unidas. Acho que podemos contribuir para esses temas", concluiu Chikoti, que representou o seu país na reunião da ONU.

LUSA

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