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Domingo, 07 Novembro 2021 14:37

Movimento Independentista de Cabinda agenda manifestação para 11 de Novembro

O Movimento Independentista de Cabinda (MIC), informa que no próximo dia 11 de Novembro, vai realizar uma manifestação destemida e pacífica contra as detenções arbitrárias, perseguições políticas e prisões ilegais dos activistas políticos de Cabinda.

De acordo com o comunicado enviado para Angola24Horas, trata-se dos activistas António Victor Tuma e Alexandre Dunge, cuja actividade visa também apoiar a Realização do Referendo de autodeterminação sobre Cabinda.

"O MIC, paralelamente informa a todos seus militantes, povo de Makongo, Mangoyo e Maloango que o ponto de concentração da Manifestação susodita será no Largo do antigo cemitério do Zangoio (Parada dos Fiéis) esta, principiará por volta das 12h:00 e terá o seu auge defronte à sede do Governo Invasor-ocupante angolano em Cabinda", lê-se no comunicado.

O MIC, entende igualmente que, a realização das eleições angolanas em Cabinda, nunca trará a solução definitiva do problema de Cabinda, porque este está assente em pressupostos do direito internacional público.

"Trata-se do direito de Autodeterminação dos povos, tal como está plasmado e entendido pela Carta das Nações Unidas, artigo1° n°2 / artigo 55, e aplicado pelo costume internacional. É um princípio que se consistência no direito de um povo à escolher sem a interferência externa, o seu estatuto político", conforme se pode ler ainda.

Portanto, ressalta, é neste quadro que o Movimento Independentista de Cabinda, adoptou a alternativa para o alcance da solução definitiva do problema de Cabinda, o REFERENDO DE AUTODETERMINAÇÃO, por ser um mecanismo imposto pelas Nações Unidas para a resolução de diferendos entre os povos e, também por abarcar diferentes ideologias políticas, nomeadamente a independência, autonomia e integração.

Assim, este Movimento, apela às mais influentes organizações político-diplomáticas internacionais (ONU, UE, UA, CPLP) por serem as organizações internacionais imparciais com o poder de manter a Paz e Segurança Internacional, propõem a Consulta Popular para resolver litígios como a Questão de Cabinda.

Logo, observa, não é incoerente o MIC exigir da ONU e as demais Organizações (UE, UA, CPLP) que por primazia detêm o destino de Cabinda nas suas mãos, a realização de um Referendo de Autodeterminação para se aferir as aspirações dos cabindas, porque é este contexto internacional que serve de pano de fundo à resolução da questão de Cabinda, numa perspectiva mais jurídica, menos emocional, menos política e que deve ser mais racional e humana, para pôr termo à guerra e a neocolonização angolana sobre Cabinda.

"Para aprimorar, afirmamos "não as eleições angolanas em Cabinda", mas sim a realização do "Referendo" para resolução definitiva do problema de Cabinda. E finalmente, exigimos a liberdade imediato e incondicional dos membros do MIC, António Victor Tuma e Alexandre Dunge. LIBERTEM os presos políticos de Cabinda", finalizou o MIC.

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