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Quarta, 20 Outubro 2021 18:06

Teixeira Cândido condena ataques contra jornalistas e diz que não são culpados pelo mal trabalho

O Secretariado Geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido, foi chamado de emergência para o Complexo Sovsmo, local em que decorre a Reunião Extraordinária da UNITA, no sentido de intervir na situação dos jornalistas de órgãos públicos que estavam a ser impedidos de ter acesso às instalações.

Em declarações à imprensa, após ter conseguido serenar os ânimos dos activistas cívicos, bem como os militantes do partido em causa, Teixeira Cândido disse que fizeram-nos compreender exactamente que nenhum jornalista sai da sua casa para fazer um mal trabalho.

"Se há alguma reclamação em relação ao nosso posicionamento, enquanto jornalistas, fundamentalmente os que trabalham nos órgãos de comunicação social públicos, temos que aceitar. É legítimo", disse Teixeira Cândido.

Mas, ressaltou, gostaríamos de transmitir e, foi isso que transmitimos que as linhas editoriais e fundamentalmente o funcionamento dos órgãos de comunicação social não são da responsabilidade dos jornalistas.

Para Teixeira Cândido, se esta questão dependesse inteiramente dos jornalistas, o país teria, obviamente um jornalismo mais equilibrado, mais plural e que respondesse as expectativas de todos cidadãos.

"Não se pode continuar ameaçar e intimidar os jornalistas. Felizmente acataram de facto a nossa opinião no final da nossa breve interacção com os militantes que aguardam lá fora. Acolheram a nossa posição e prometeram que vão passar a respeitar os colegas de órgãos públicos de comunicação social ", assegurou acrescentando que se espera, no entanto que seja a última situação que oponha os jornalistas e alguns militantes da UNITA.

Disse por outra que, fez compreender os protestantes que, a postura criticada resulta não dá vontade dos jornalistas mas sim dum controlo das linhas editoriais que não está ao alcance dos jornalistas, pois se dependesse destes profissionais o jornalismo angolano seria isento "mas esse controlo nós não temos".

Vale referir que, o cordão montado desde as primeiras horas desta quarta-feira, 20 de Outubro em Viana, Complexo Sovsmo, mantém-se, pois estes afirmam que se uma decisão final não sairão do local e, esta decisão tem de ser segundo a vontade do povo.

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