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Domingo, 22 Agosto 2021 22:21

MPLA abraça projectos com os quais não se comprometeu no programa de 2017-2022

No seu programa de governo 2017-2022, o MPLA comprometeu-se em elaborar e implementar o Plano Nacional de Ordenamento do Território e o Plano Nacional de Desenvolvimento do Território, referiu o Jornalista Reginaldo Silva.

A caminho do seu ultimo ano de mandato, de acordo com Reginaldo Silva, o Executivo do MPLA saca da cartola a Divisão Político-Administrativa (DPA), que não figura do seu programa como objectivo especifico, tal como consta com várias referências expressas a realização das eleições autárquicas que já foram mandadas para as calendas na mais surpreendente/decepcionante reviravolta de JLo.

Curiosamente, observou, neste programa o MPLA comprometeu-se a estimular o crescimento populacional das 6 províncias menos povoadas para que representem 15% da população total.

"Que províncias serão estas?", questionou, avançando que, antes de mais não me lembra de ter ouvido falar da aprovação dos dois planos com que o MPLA pretendia em 2017 assegurar o desenvolvimento harmonioso do território com descentralização e municipalização.

Certamente que, a terem sido aprovados aqueles dois planos, segundo Reginaldo Silva, não havia como não figurar neles a Divisão Político-Administrativa que, de repente, surge do nada tipo coelho que se tira da cartola num espectáculo qualquer de variedades do circo mais próximo.

Salientou ainda que, depois do primeiro "coelho" que foi a revisão pontual da Constituição que também não constava do programa de governo com que o MPLA se apresentou às eleições de 2017, surge-nos agora a DPA como o segundo "coelho".

"De "coelho" em "coelho" ainda vamos ter muita "magia" a sair da cartola rubro-negra até às próximas eleições", considerou.

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