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Sexta, 07 Mai 2021 15:00

UNITA em Cacuaco repudia imprensa pública e diz que dissidentes não são a metade de membros locais

O Secretariado Municipal da UNITA, no município de Cacuaco, entende que a imprensa pública deve ser um órgão reitor da verdade e promotor da informação credível sem mácula partidária, na sua linha editorial.

Em uma nota de repúdio, a UNITA diz que é com profunda tristeza, falta de sensibilidade política e dever patriótico, que vem se registando os constantes ataques difamatórios e assassínio político contra o Presidente Adalberto Costa Júnior, movidos pelos órgãos de comunicação em cumprimento de agendas políticas do partido no poder.

"É lamentável que ainda se tenha uma TPA, RNA, Jornal de Angola e outros órgãos de informação com longos anos de serviço, servindo uma linha editorial em contra mão com a verdade e a reboque do MPLA", avança a UNITA.

Segundo considerou ainda, a imprensa pública serve os interesses de um partido em detrimento dos outros, promovendo insultos, difamação e descrédito contra um líder partidário com propósito de deixar em vantagem o outro.

A UNITA em Cacuaco, condena com veemência tais atitudes maquiavélica destes órgãos e exige a despartidarização e descentralização do Estado que vê-se acomodado e vantagioso com a mesma concentração.

"O nosso Secretariado termina por dizer, que os indivíduos ora apresentados pela imprensa como dissidentes da UNITA, não representam sequer, a metade dos militantes e quadros políticos que o Município tem e controla", enfatiza.

Todavia, diz também este Secretariado, o partido está intacto e firme para os grandes desafios que se avizinham, em que o município de Cacuaco é bastião e que não vai se deixar levar ou enfraquecer por indivíduos que decidiram seguir o próprio caminho por interesses mercantis.

Refira-se que, o Secretário Municipal de Cacuaco para mobilização do partido, Domingos Pedro, acusou através de uma entrevista à Radio Nacional de Angola, o presidente do maior partido da oposição angolana, Adalberto Costa Júnior, de ter desviado em 2020, cerca de 400 milhões de kwanzas da UNITA para comprar uma vivenda em Portugal.

Numa reportagem da Rádio Nacional de Angola, esta quinta-feira, 06 de Abril, foi divulgado que fazem parte do grupo de militantes que não querem nem consideram ACJ como presidente da UNITA, um total de 50 pessoas, alegando ainda que há questões regionais por parte deste na escolha de quadros a ocupar cargos altos.

"Se ele tiver coragem que venha desmentir", conforme o militante. 

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