“Está em condição estável e apresenta sintomas leves, ou seja, não está em estado crítico”, indicou a mesma fonte, acrescentando que o internamento, numa clínica de Luanda é apenas "por precaução”.
Na sexta-feira, o governador do Uíje e ex-governador de Luanda, Luther Rescova, foi a primeira figura destacada do MPLA a morrer devido à doença.
Na quinta-feira, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, afirmou durante uma conferência de imprensa realizada no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), em Luanda, que os “altos dirigentes” angolanos infetados com covid-19 que se encontram em tratamento em várias unidades sanitárias de Luanda estão em fase de recuperação da doença, sem indicar nomes.
A ministra lembrou ainda que a covid-19 não tem função nem estrato social e pode afetar também as pessoas que trabalham no aparelho do Estado. “É doença para todos e ninguém está imune ao vírus”, referiu, citada pelo Jornal de Angola.
Angola regista, até hoje, um total de 6.246 casos, dos quais 218 óbitos, 2.716 recuperados e 3.312 ativos, 14 críticos, 20 graves, 87 moderados, 429 leves e 2.762 assintomáticos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos. Angola regista 218 mortos e 6.246 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.062 casos), Moçambique (69 mortos e 9.742 casos), Cabo Verde (73 mortos e 6.809 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 921 casos).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e nove mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 2.067 em Portugal.