A Direcção da UNITA lamenta constatar que reiterados actos de violação dos direitos humanos são praticados pelas próprias instituições que deveriam, por lei, assegurar e proteger as liberdades fundamentais e garantias dos cidadãos previstas na Constituição e na Lei.
A Direcção da UNITA condena energicamente a tortura psicológica que continua a ser infligida ao menor Nito Alves e sua família pelos agentes da ditadura do regime. Nito Alves vai enfrentar as barras do tribunal por um crime que não cometeu. Vai a julgamento, porque mais uma vez as instituições que administram a justiça, em Angola estão subordinadas à vontade de um só homem - o chefe.
A Direcção da UNITA exprime a sua total e firme solidariedade ao jovem Manuel Chivonde Baptista “Nito Alves” e sua família, cujo crime foi ter exercido o direito de exprimir a sua opinião e manifestado o seu posicionamento contra os assassinatos de Kassule e Kamulingue.
A Direcção da UNITA espera que os órgãos de administração da justiça façam do julgamento de Nito Alves uma oportunidade para se revelarem, pelo menos uma vez, comprometidos com a justiça e, por conseguinte, apela aos mesmos a demonstrarem a sua independência dos poderes políticos.
Luanda, aos 18 de Junho de 2014
O Secretariado Executivo do Comité Permanente
Unita Angola