João Lourenço falava hoje, na sede do governo da província de Luanda, durante uma reunião com representantes do conselho no âmbito do seu primeiro dia de visitas que efetua na capital do país.
No encontro, João Lourenço agradeceu a contribuição de todos na resolução nos problemas da capital, tendo manifestado a convicção de que as inquietações das populações serão resolvidas paulatinamente.
De forma geral, foram abordadas questões sociais, económicas e políticas da capital, principalmente, a situação da criminalidade registada nos últimos meses, tendo o estadista declarado que neste quesito “a situação na cidade de Luanda melhorou”.
Participaram do encontro representantes das Igrejas, do Conselho Nacional da Juventude, da classe empresarial privada, das Autoridades Tradicionais e dos Sindicatos.
O encontro faz parte da agenda da jornada de campo que o Presidente da República cumpre, desde hoje à cidade de Luanda, que inclui uma reunião com o governador de Luanda, Joaquim Luther Rescova, e sua equipa de trabalho.
O programa inscreve, ainda esta tarde, visitas do Presidente da República às unidades fabris no município de Viana, uma virada para a produção de gases industriais e hospitalares e outra de materiais de construção, nomeadamente estruturas metálicas e pontes.
Para quinta-feira (19) está reservado a inauguração da Centralidade do Zango 5, a meio da manhã, precedida da entrada oficial em funcionamento do Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Luanda.
A visita do Presidente da República à província de Luanda termina na tarde do mesmo dia no Projecto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha, no município de Icolo e Bengo.
Saneamento básico trava desenvolvimento na Saúde
O governo de Luanda assumiu esta quarta-feira que o problema do saneamento básico na capital angolana continua a afetar o desenvolvimento da Saúde na província e que grande parte da população ainda consome “água fornecida por cisternas”.
Segundo o governador da capital angolana, Luther Rescova, apesar de algumas melhorias, o atual nível de fornecimento de água potável, 500.000 metros cúbicos/dia, continua aquém das necessidades da população, que é mais de metade da atual capacidade.
“A província precisa de pelo menos mais de um milhão para atender à procura das populações cuja grande parte consome água de cisternas”, afirmou esta quarta-feira o responsável, na abertura de uma reunião com o Presidente angolano, João Lourenço.”
Para Luther Rescova, que apresentava a realidade socioeconómica e de infraestruturas de Luanda, no domínio da limpeza pública “decorrem esforços” para a província estar mais limpa, mas, realçou, há necessidade de se “reforçar a participação do Estado”.
Rescova avançou que o volume de arrecadação de receita comunitária da província aumentou este ano para 62%, sem especificar o montante, afirmando, por outro lado, que persiste o diferencial entre o Orçamento aprovado e o executado. Isto, explicou, “comprometeu a realização de muitas tarefas”, sendo que dos cerca de 313 projetos inscritos no Orçamento para 2019 estão apenas em curso 50 projetos”. Esta tarde, João Lourenço visita ainda duas unidades industriais.
Na quinta-feira, o Presidente angolano inaugura do Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Luanda, a Centralidade do Zango 5, município angolano de Viana, e visita o Projeto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha.